domingo, agosto 21, 2005
Poxa, como eu não tenho ânimo? Tenho sim!!!
posted by :Fabi:
9:08 PM
sábado, agosto 20, 2005
Minha música de aniversário
"Batidas na porta da frente, é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calada, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração, é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer "
Resposta ao Tempo - Nana Caymmi (Aldir Blanc/Cristovão Bastos)
posted by :Fabi:
7:49 PM
Ninguém infeliz é solidário.
posted by :Fabi:
7:49 PM
Não tô chorando por ela ter se negado (mesmo que indiretamente) a cuidar do meu filho por duas ou três horas, pra que eu pudesse comemorar meu aniversário em lugares não-próprios pra crianças de 3 anos. Não sou tão mimada assim, acho.
Mas é que, porra, como seu jeito me contamina, é como lava quente deixando seqüela no solo, como facada certeira na pele, marcas. E quando eu vejo já estou assim, desse mesmo jeitinho, mesquinho, individualista, medíocre.
Passei grande parte do tempo pós-maternidade tentando descobrir porque eu era mais interessante antes.
E acabo de descobrir que antes, quando adolescente, eu vivia em razão de renegar essa influência, contestando, lutando, duelando.
Será que desisti de tentar melhorar?
Será, Mani, que vou me condenar ao mesmo futuro de ser uma carga nas costas dos outros também? Dependente, triste, amarga?
Será que eu preciso mudar de cidade, de CEP, de nome, de país?
Não posso massacrar meu filho da mesma maneira que ela fez comigo, não posso fazê-lo acreditar que todos seus defeitos ultrapassam suas virtudes. Não posso deixá-lo acreditar que é um estorvo. Eu preciso ser diferente.
Eu vou ser.
posted by :Fabi:
7:37 PM
É, realmente eu sou uma mulher sem ânimo.
posted by :Fabi:
7:36 PM
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