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quinta-feira, janeiro 27, 2005

Estou oficialmente desempregada.

Engraçado, não me senti leve, nem terminando algum ciclo, quando fui entregar as chaves da antiga empresa.

Talvez porque eu já tenha passado por esse processo.

Enquanto isso vou me aventurando por lugares tão medíocres quanto, neguinho querendo que eu jure que não quero mais filhos, cabra vasculhando minha vida bancária, eu explicando cheque devolvido.

Estranho isso.

A gente acaba achando que é normal, e explica que é preciso o empresário tomar posse da sua vida e das suas vontades a partir do momento em que assina sua carteira de trabalho.



E eu aqui sonhando com o dia em que possa fazer minha mala e mudar dessa selva, direto pra Secretaria da Cultura, junto da minha amiga Secretária, junto da única possibilidade que eu tenho de me sentir útil para o mundo, a primeira em 12 anos de serviço.

posted by :Fabi:
11:13 AM


A Rota do Indivíduo

Mera luz


Que invade a tarde cinzenta


E algumas folhas deitam sobre a estrada


O frio é o agasalho


Que esquenta


O coração gelado


Quando venta


Movendo a água abandonada


Restos de sonho


Sobre um novo dia


Amores nos vagões


Vagões nos trilhos


Parece que quem parte é a ferrovia


Que mesmo não te vendo te vigia


Como mãe, como mãe


Que dorme olhando os filhos


Com os olhos na estrada


E no mistério solitário da penugem


Vejo a vida correndo parada


Como se não existisse chegada


Na tarde distante


Ferrugem...


ou nada


(Djavan é rei)

posted by :Fabi:
10:25 AM


terça-feira, janeiro 11, 2005

Querem me encolher

Eu sou muito grande pra caber num escritório 4x4 das 8 as 6 da tarde.



Eu leio Nelson Rodrigues, eu gosto de Drummond, eu li Rimbaud, e sei alguma coisa de Socialismo.



Além de arrogante eu sinto dor em carimbar papéis diariamente.

posted by :Fabi:
4:22 PM


terça-feira, janeiro 04, 2005

A mais tocada nos blogs da vida

Essa é boa, muito boa:



Do it



(Lenine/Ivan Santos)



Tá cansada? Senta.

Se acredita? Tenta.

Se tá frio? Esquenta.

Se tá fora? Entra.

Se pediu? Agüenta.



Se sujou? Cai fora.

Se dá pé? Namora.

Tá doendo? Chora.

Tá caindo? Escora.

Não tá bom? Melhora.



Se aperta? Grite.

Se tá chato? Agite.

Se não tem? Credite.

Se foi falta? Apite.

Se não é? Imite.



Se é do mato? Amanse.

Trabalhou? Descanse.

Se tem festa? Dance.

Se tá longe? Alcance.

Use tua chance.



Se tá puto? Quebre.

Tá feliz? Requebre.

Se venceu? Celebre.

Se tá velho? Alquebre.

E corra atrás da lebre.



Se perdeu? Procure.

Se é seu? Segure.

Se tá mal? Se cure.

Se é verdade? Jure.

Quer saber? Apure.



Se sobrou? Congele.

Se não vai? Cancele.

Se é inocente? Apele.

Escravo? Se rebele.

Nunca se atropele.



Se escreveu? Remeta.

Engrossou? Se meta.

Quer dever? Prometa.

Pra moldar? Derreta.

E não se submeta.

E não se submeta.

E não se submeta.

E não se submeta.

E não se submeta.

E não se submeta.

posted by :Fabi:
5:14 PM


Lucas, acordando criativo:



- Mamãe, tem um monte de história aqui na minha boca!



ahahahh, lindinho da mamãe! tão novinho e já poético!

posted by :Fabi:
5:11 PM