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quinta-feira, janeiro 27, 2005

A Rota do Indivíduo

Mera luz


Que invade a tarde cinzenta


E algumas folhas deitam sobre a estrada


O frio é o agasalho


Que esquenta


O coração gelado


Quando venta


Movendo a água abandonada


Restos de sonho


Sobre um novo dia


Amores nos vagões


Vagões nos trilhos


Parece que quem parte é a ferrovia


Que mesmo não te vendo te vigia


Como mãe, como mãe


Que dorme olhando os filhos


Com os olhos na estrada


E no mistério solitário da penugem


Vejo a vida correndo parada


Como se não existisse chegada


Na tarde distante


Ferrugem...


ou nada


(Djavan é rei)

posted by :Fabi:
10:25 AM